A Paróquia Nossa Senhora da Penha

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012


 

ESPAÇO JOVEM


O CARNAVAL E A IGREJA CATÓLICA

A palavra carnaval deriva da expressão latina carne levare, que significa abstenção da carne. Os dias do Carnaval antecedem sempre o início da Quaresma e terminam na quarta-feira de cinzas. O Carnaval tornou-se um curto período de divertimento mais intenso, porque logo após estes poucos dias, segue a santa quaresma. Durante esses quarenta dias, os católicos deveriam, mais do que em outras épocas do ano, fazer penitência através do jejum e da oração em preparação para a festa da Páscoa, a maior festa do ano litúrgico.
Curiosamente, enquanto enormes multidões participam no Carnaval, milhares se afastam em busca de ambientes mais calmos e serenos. Alguns procuram muita alegria, fortes emoções e animado divertimento nas músicas, danças e brincadeiras agitadas do Carnaval nos clubes e nas ruas. Muitos cristãos se dirigem aos retiros espirituais ou ambientes pacatos tentando também encontrar alegria, paz, contentamento e satisfação. Um considerável número de pessoas acredita que a Igreja é contra o Carnaval e o condena. Isso simplesmente não é a verdade. A Igreja Católica não é contra o Carnaval, mas é contra certos os excessos cometidos durante o Carnaval.. A descontração na vida de um povo sofrido é necessária. Porém, há formas nobres, simples e sadias de lazer. Elas irradiam a alegria autêntica que refaz as forças do corpo e aumente as energias do espírito.
O problema é que nos dias de Carnaval há muitos divertimentos desenfreados. Muitas pessoas se entregam ao prazer desordenadamente. Há excessos na bebida alcoólica, há grande falta de pudor e imoralidade de diversos tipos. Devido aos excessos e desregramentos cometidos durante o carnaval há um elevado número de mortes, graves acidentes e pessoas agredidas fisicamente, para não falar em agressões morais. É importante para o Católico lembrar que todo divertimento que implica atos obscenos, prazeres ilícitos, paixões desordenados, atitudes vulgares, riscos mortais e violência são imorais.
Por isso, o católico deve se aproveitar dos divertimentos carnavalescos que são sadios, benéficos, equilibrados e, em termos gerais, úteis para a saúde do corpo e da mente, sem excessos de bebidas, sem drogas, sem profanação do próprio corpo, templo de Deus. 

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