ESPAÇO
JOVEM
O CARNAVAL E A IGREJA CATÓLICA
A palavra carnaval deriva da expressão latina carne levare, que
significa abstenção da carne. Os
dias do Carnaval antecedem sempre o início da Quaresma e terminam na
quarta-feira de cinzas. O Carnaval tornou-se um curto período de divertimento
mais intenso, porque logo após estes poucos dias, segue a santa quaresma.
Durante esses quarenta dias, os católicos deveriam, mais do que em outras
épocas do ano, fazer penitência através do jejum e da oração em preparação para
a festa da Páscoa, a maior festa do ano litúrgico.
Curiosamente, enquanto enormes multidões participam no Carnaval,
milhares se afastam em busca de ambientes mais calmos e serenos. Alguns
procuram muita alegria, fortes emoções e animado divertimento nas músicas,
danças e brincadeiras agitadas do Carnaval nos clubes e nas ruas. Muitos
cristãos se dirigem aos retiros espirituais ou ambientes pacatos tentando
também encontrar alegria, paz, contentamento e satisfação. Um considerável
número de pessoas acredita que a Igreja é contra o Carnaval e o condena. Isso
simplesmente não é a verdade. A Igreja Católica não é contra o Carnaval, mas é
contra certos os excessos cometidos durante o Carnaval.. A descontração na vida
de um povo sofrido é necessária. Porém, há formas nobres, simples e sadias de
lazer. Elas irradiam a alegria autêntica que refaz as forças do corpo e aumente
as energias do espírito.
O problema é que nos dias de Carnaval há muitos divertimentos
desenfreados. Muitas pessoas se entregam ao prazer desordenadamente. Há
excessos na bebida alcoólica, há grande falta de pudor e imoralidade de
diversos tipos. Devido aos excessos e desregramentos cometidos durante o
carnaval há um elevado número de mortes, graves acidentes e pessoas agredidas
fisicamente, para não falar em agressões morais. É importante para o Católico
lembrar que todo divertimento que implica atos obscenos, prazeres ilícitos,
paixões desordenados, atitudes vulgares, riscos mortais e violência são
imorais.
Por isso, o católico deve se aproveitar dos divertimentos
carnavalescos que são sadios, benéficos, equilibrados e, em termos gerais,
úteis para a saúde do corpo e da mente, sem excessos de bebidas, sem drogas,
sem profanação do próprio corpo, templo de Deus.
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