A Paróquia Nossa Senhora da Penha

A PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA PENHA AGRADECE SUA VISITA

sexta-feira, 27 de abril de 2012

ARTIGO DE DOM DEMÉTRIO


Informações da Diocese (29.04.12)
                                  CONSCIÊNCIA DE NAÇÃO
                                                                                     D. Demétrio Valentini
Olhar os bispos do Brasil reunidos, é enxergar melhor o Brasil. Sobretudo se nos damos conta da realidade onde cada um vive, cumprindo a missão de sinalizar a presença da Igreja Católica.
Olhando nossas fronteiras, em sua vasta extensão continental, muitas foram definidas pela ação da Igreja. A fisionomia do mapa do Brasil tem tudo a ver com a Igreja Católica. Em boa parte, foi a Igreja Católica, por sua presença, que definiu o território nacional.
Quando, por exemplo, no litígio entre a Inglaterra e o Brasil, a propósito da Guiana, o critério adotado era ver em que língua as pessoas tinham sido batizadas. Como sempre muito esperta, a Inglaterra promoveu uma campanha de batismos, para as pessoas se chamarem JOHN, e não João. Pois os JOHNS indicariam que o território seria inglês!
Muitos ainda hoje perguntam pelo prodígio deste vasto território ter sido unificado debaixo de uma mesma bandeira, quando os territórios de domínio espanhol ficaram tão retalhados. Em nosso país, sem dúvida, o princípio unificador foi a língua portuguesa. Mas não só. Teve influência decisiva a universalidade da mesma fé católica.
Sobretudo os bispos da Amazônia ainda carregam hoje em dia o peso de sustentar este símbolo da nacionalidade brasileira.  Algumas realidades escapam à compreensão da maioria dos brasileiros. Ainda ignoramos o que significa, na prática, aquele imenso território. A reunião anual dos bispos continua sendo uma boa oportunidade para trazer à consciência de todos a complexa realidade da Amazônia, que ainda não foi suficientemente assimilada pela consciência da cidadania do nosso país.
Algumas situações surpreendem. Conversando com os dois bispos do Estado do Acre, da Diocese de Rio Branco e da Diocese de Cruzeiro do Sul, já nas proximidades do Peru, surpreende saber que todo o acesso rodoviário ao Acre depende de uma balsa, para atravessar o rio Madeira. A travessia, além de cara, é geralmente muito demorada, precisando às vezes aguardar horas a fio para conseguir vaga. E o Brasil continua incentivando a construção da “transcontinental”, que uniria o Peru ao Brasil atravessando todo o território do Acre.  Do lado do Peru a rodovia está asfaltada, pronta e bonita. No Brasil, além do terreno arenoso, dificultando a consolidação do leito da rodovia, o trajeto ainda por cima depende de uma balsa!
Outras surpresas a gente descobre, perguntando pelo tamanho do território de cada Diocese.
Sob este ponto de vista, a mais impressionante é a Prelazia do Xingu, onde há trinta anos está D.Erwin, sustentando sua herósustentando sua hers estde his impressionante itndo pela balsa!ia.o Branco e da Diocese de Cruzeiro do Sul, j e nica batalha em defesa dos índios e dos seus territórios.
Pois bem, sua Prelazia cobre um território de 368 mil quilômetros quadrados, com uma população aproximada de 600 mil habitantes. A Suíça tem apenas 41 mil quilômetros quadros. Fazendo umas contas aproximadas, dá para dizer que o território da Prelazia do Xingu é dez vezes maior que toda a Suíça! Dá para imaginar como D. Erwin consegue visitar as 900 pequenas comunidades aninhadas nas beiras dos rios...
Outro exemplo comovente é a Diocese de São Gabriel da Cachoeira, desenhada pelo Rio Negro, começando nos confins do Brasil com a Colômbia e a Venezuela. Seu território é de 293 mil quilômetros quadrados. Comparando, de novo, com a Suíça, temos poucas diferenças a fazer. Com a peculiaridade de que a população daquela Diocese, de cem mil habitantes, 95 por cento são indígenas, de 23 etnias diferentes!
E assim seria interessante conferir os dados concretos de cada diocese da Amazônia, para constatarmos como pouco ainda sabemos da complexa realidade que ela traz para o interior da nacionalidade brasileira.
Olhando os bispos reunidos, dá para ler outras realidades, muito interessantes e significativas. Uma delas, por exemplo: a Igreja do Brasil conta com mais de quatrocentos bispos, incluindo os aposentados. Pois bem, desses todos, mais de cem não nasceram no Brasil. Temos aí outro dado muito significativo, e que nos leva a compreender melhor as dimensões constitutivas de nossa nacionalidade. Somos um povo com vocação de abertura para o mundo.  Temos a vocação de integrar os que aqui chegam, das mais diversas procedências.  E os bispos “estrangeiros” nos dão, com certeza, um bonito exemplo de cidadania, vivendo sua identificação com a nacionalidade brasileira. Eles abraçaram de tal modo a realidade brasileira, demonstrando mais amor pelo Brasil que muitos brasileiros.
Uma assembleia de bispos é também uma aula de geografia, de história, e de nacionalidade brasileira. 

domingo, 22 de abril de 2012

ESPAÇO JOVEM...


TEMA: OS VALORES MORAIS


O QUE SÃO OS VALORES MORAIS?
Os valores podem ser definidos como aspectos das pessoas ou coisas cuja importância intrínseca é objeto do desejo e da resposta humana.
Uma coisa é clara: um bom feijão com arroz e um excelente livro tem seus valores, mas não chegam a esgotar toda a hierarquia de valores. As características e o agir das pessoas também são valores.
Quando dizemos que uma pessoa é honesta, generosa ou santa, estamos afirmando que o modo dela viver está em sintonia com aquilo que é desejado e esperado que cada homem seja, expressão de um “valor” que todos gostaríamos de ter e que corresponde ao fim para o qual todo homem foi criado.
Com esse exemplo, não estamos falando de um plano puramente natural, como por exemplo que tal pessoa tem pernas, braços, afetos e vontade como as demais, mas ela possui dons, valores, que dizem respeito a sua liberdade de agir conforme os valores que acredita.
Esses valores, como os naturais (corpo), são objetivos; isto é, valem por si mesmos e não são gerados por nós. São objetivos, porque revelados, quer dizer, nós os conhecemos com clareza porque são revelados por Deus em sua palavra e por meio de seu filho Jesus.
É importante observar que os valores morais e religiosos correspondem ao bem integral da pessoa, isto é, dizem respeito ao ser humano considerado como uma totalidade, com todas as suas dimensões e em todas as suas relações. Por exemplo, o vinho das colinas romanas é bom e se o toma com satisfação na companhia dos amigos; faz bem para a digestão e o coração; tudo isso contém em si algo de bom. Contudo, tomar vinho até embriagar-se  significa posicionar-se contra o bem integral da pessoa, da família e da sociedade.
Precisamos discernir os verdadeiros valores que vão proporcionar a vida à nós, nossa família,  nossos amigos, nossa comunidade.

terça-feira, 17 de abril de 2012

CATEQUIZANDO...


A catequese e o Concílio Vaticano II
A partir do Concílio Vaticano II houve uma grande reviravolta na catequese, quando se procurou transmitir a Palavra de Deus dentro de um contexto de fé e vida. Deixa-se o chamado “Catecismo” e começa a assumir uma opção bíblica na catequese, como forma de introduzir as crianças nos conhecimentos bíblicos, sendo que a Bíblia começava a ser posta na mão do povo. Foi então que os grandes temas do Antigo e Novo Testamento tornaram-se centrais na catequese como tentativa de iluminar suas vidas à luz da Palavra de Deus.
No decorrer desse processo histórico, a Palavra de Deus nem sempre foi utilizada de forma adequada para que ressoasse no coração humano pelo método catequético. Surge a pergunta: mesmo tendo a Bíblia como o livro por excelência da catequese e da vida do povo, está utilizando-a no processo de transmissão da fé? As pessoas estão sedentas da Palavra divina, porém, nem sempre esta é utilizada nas mais variadas formas de catequese.
Percebe-se que a Igreja e aqueles que com grande empenho e amor se dedicam no trabalho de evangelização, estão percorrendo um caminho para que a Palavra de Deus ecoe no coração das pessoas e seja uma semente de transformação na vida de nossas comunidades e de toda a sociedade.

Reunião da Coordenação da Catequese do Setor Jales

            No dia 18 de março, na sala de reuniões da Cúria Diocesana, realizou-se a reunião da Coordenação da Catequese do Setor Jales, onde pudemos contar com a participação de todos os coordenadores das paróquias e comunidades. Foi um reunião muito produtiva, na qual partilhamos nossa caminhada e elencamos algumas atividades da catequese a serem trabalhadas a nível do Setor Jales, que são as seguintes:
1. Formação a nível de Setor Jales para novos e atuais catequistas – Escola Catequética (no mínimo 3 à 4 momentos)
- Ver datas prováveis para essa formação:
- Paróquia da Catedral - 05 de maio – Tema: Metodologia e ambiente catequético;
- Paróquia São José Operário - 30 de junho – Mistagogia (Curso Diocesano de Catequese);
- Paróquia Santo Antonio - 20 de outubro – Vocação e Missão do Catequista (como pedagogia, afetividade)

2. Outros momentos do Setor para os catequistas:
- Retiro Espiritual no dia do catequista:
            Local: Santa Albertina
            Data: 26 de agosto
- Reuniões da coordenação da catequese no Setor:
            Locais: Cúria Diocesana
            Datas: 14 de julho
Devemos ter presente que no Encontro do Setor foram escolhidas duas urgências suscitadas pela Assembléia Diocesana, para serem trabalhadas em 2012, sem deixar de lado as outras, e ainda mais, dentre essas urgências escolhidas também foi citada a importância da Pastoral Orgânica, envolvendo a Pastoral Familiar, Catequese e Juventude. Precisamos ir descobrindo caminhos para esse trabalho, como:
- Momentos de formação e espiritualidade com os pais dos catequizandos em comunhão com a Pastoral Familiar;
- Valorizar a Semana da Família, envolvendo os pais dos catequizandos nos momentos programados com as famílias na paróquia ou comunidade;
- Apoiar e trabalhar em conjunto com os Grupos de Jovens existentes e buscarmos com eles uma forma de trabalhar com os adolescentes que estão na Catequese da Crisma para formar novos Grupos de Jovens, na perspectivas de uma continuidade do trabalho com os jovens. 

PALAVRA DO PADRE



Estamos vivenciando o tempo pascal, no qual celebramos a ressureição do Senhor e a vida nova que Ele nos trouxe com sua entrega na cruz. Como Ele mesmo disse: “Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto” (Jo.12, 24). Dessa forma, com sua paixão e morte na cruz, Jesus morre, mas com sua ressurreição trouxe a vida e a salvação para todo gênero humano. Por isso, que celebramos grande alegria o tempo pascal com todo significado espiritual que nos traz.
A Páscoa significa libertação. A Páscoa é uma  festa que marca o fim da opressão escravizadora de Faraó sobre o povo hebreu. A profecia a Abraão revelava que seus descendentes ficariam sob o domínio de uma terra estranha por 400 anos, mas que depois eles seriam libertados e sairiam com grande riqueza (Gn 15,13-14). E isto de fato ocorreu, mas não antes que esta festa fosse celebrada. Porque Deus quis ensinar que o sacrifício expiatório, a fé e a nossa obediência precedem a plena libertação, afinal, Israel não estava sendo liberto apenas de Faraó, mas também de uma mentalidade de opressão. O sangue do cordeiro foi derramado e aspergido sob os umbrais da casa, o povo de Israel foi protegido do anjo exterminador. A libertação da páscoa reveste se, portanto, de um caráter introspectivo, por mostrar a necessidade pessoal de libertação por meio de uma mudança de pensamentos e ações, que caracterizam a vida nova em Cristo. 
Neste sentido, a Páscoa e o tempo pascal devem ser celebrados por nós com profunda reverência, afinal, Cristo foi a nossa Páscoa. Sua vida foi posta como cordeiro que sendo morto derramou seu sangue em favor de muitos. A nossa libertação plena foi conquistada por Cristo, a nossa Páscoa. João Batista o chamou de cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). Paulo disse que ele é a nossa páscoa (1Co 5,7), e ele mesmo prometeu a libertação a todos quantos crerem nele (Jo 8,32-36).
Que o Cristo Ressuscitado seja a nossa força! Feliz Páscoa!

Padre Claudemir Ortunho

domingo, 8 de abril de 2012

VIGÍLIA PASCAL EM SÃO JOÃO DAS DUAS PONTES E ESTRELA DOESTE


Sábado Santo
No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a “Vigília Pascal”.
Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada “a mãe de todas as santas vigílias”, porque a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do Senhor sobre a morte. Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do Batismo e, por fim, a liturgia eucarística.


































sábado, 7 de abril de 2012

ENCENAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR PELOS GRUPOS DE JOVENS JEV E JPP

Na Sexta-feira Santa, os grupos jovens Juventude Esperança e Vida e Jovens Promovendo a Paz, da Paróquia Nossa Senhora da Penha, encenaram a Paixão de Cristo.