A Paróquia Nossa Senhora da Penha

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sexta-feira, 19 de julho de 2013

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

Informações da Diocese (21/07/13)
                              O PAPA E OS JOVENS
                                                                               D. Demétrio Valentini
Quando do primeiro “encontro mundial” do Papa com a Juventude, em 1984, a preocupação era garantir que a grande diferença de idade não inviabilizasse o diálogo. Colocar frente a frente gerações tão diferentes, parecia provocar o desencontro, como resultado do encontro proposto.
A iniciativa tinha sido de João Paulo II, o incansável peregrino, obstinado a se encontrar com todo o mundo. Dessa vez a aposta era com a juventude. E o resultado foi surpreendente: entre o ancião que representava a velha guarda, e os jovens que representavam as novas gerações, na verdade havia muito mais concordâncias do que divergências, mais sintonias do que dissonâncias, mais empatia do que oposição.
Esta primeira experiência acendeu a luz inspiradora, para construir uma plataforma dinâmica de diálogo entre a Igreja e a Juventude de nosso tempo.
Outro fato concomitante veio corroborar esta proposta: a ONU acabava de estabelecer o ano de 1985 como o “Ano Internacional da Juventude”. O Papa não perdeu tempo: convocou outro encontro com os jovens, ainda em 1985, e nele expôs sua intenção de criar a “Jornada Mundial da Juventude”, a ser realizada em cada ano, por todas as dioceses, de preferência no Domingo de Ramos.
Mas a proposta continha um ingrediente, que a experiência comprovou ser estratégico para sustentar as motivações da Jornada Mundial: ficou estabelecido que, no intervalo de poucos anos, de vez em quando, haveria Jornadas da Juventude, em grandes cidades do mundo, que contariam com a presença do Papa.
E assim já aconteceu em 1986, ano em que se realizou a primeira Jornada Mundial da Juventude, que inaugurou a série que continua até hoje. Daí que agora já estamos na 28ª. JMJ, número que inicia sua contagem em 1986. E esta primeira já contou com a presença especial do Papa, traçando de certa maneira o molde das outras que deveriam vir.
O interessante é que a segunda JMJ foi realizada em Buenos Aires, em 1987. Naqueles anos o Bergoglio ainda não era nem cardeal nem arcebispo de Buenos Aires, mas participou de perto desta nova iniciativa da Igreja, de se aproximar dos jovens, colocá-los em contato com Cristo, inseri-los na comunhão eclesial e envolvê-los na missão apostólica.
O fato é que os jovens se tornaram hoje, através das Jornadas Mundiais, uma referência positiva de sensibilidade cristã, de vontade de recuperar valores perenes que motivam nossa existência, e sobretudo de generosidade em abraçar as causas da humanidade e a missão da Igreja.
Nem é de estranhar que entre Juventude e Evangelho exista uma profunda afinidade e uma mútua cumplicidade. Pois na verdade o Evangelho de Cristo sempre traz a dinâmica da renovação, da recuperação de sentido, da mudança e da conversão pessoal com repercussões na sociedade.
Não é por nada que por definição, o “evangelho” é uma “Boa Notícia”, que tem a força de se renovar sempre, encontrando nas “novas gerações” a porta aberta para entrar e ser acolhida.
Se nos perguntarmos o que está acontecendo nestes dias com a Jornada Mundial da Juventude, podemos dizer que é o Evangelho assumindo as feições da juventude de hoje, e mostrando de novo como ele é o caminho verdadeiro para a plena realização de nossa vida.
Os jovens estão nos dando o testemunho da perene vitalidade do Evangelho de Cristo.   

domingo, 19 de maio de 2013

VIDA NOVA EM CRISTO JESUS




"Pela cruz, revestimo-nos de Cristo, ao despojarmo-nos do homem velho."

“A verdade vos libertará” (Jo 8,32)

Jesus Cristo vai ao encontro do homem de todas as épocas, também da nossa época, com as mesmas palavras: “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 7, 16). Estas palavras encerram em si uma exigência fundamental e, ao mesmo tempo, uma advertência.
A exigência de uma relação honesta para com a verdade, como condição de uma autêntica liberdade. E a advertência, além do mais, para que seja evitada qualquer verdade aparente, toda a liberdade que não aprofunde suficientemente a verdade acerca do homem e do mundo.
Ainda hoje, dois mil anos depois, Cristo continua a aparecer-nos como Aquele que traz ao homem a liberdade baseada na verdade, como Aquele que liberta o homem do que limita, diminui e como que destrói tal liberdade nas próprias raízes, na alma do homem, no seu coração e na sua consciência.
Que confirmação estupenda disto mesmo deram e não cessam de dar os que, graças a Cristo e em Cristo, alcançaram a verdadeira liberdade e a manifestaram até em condições de coação exterior!
O próprio Jesus Cristo, quando compareceu prisioneiro diante do tribunal de Pilatos e por ele foi interrogado acerca das acusações que Lhe tinham sido feitas pelos representantes do Sinédrio, não respondeu porventura: “Para isto nasci e para isto vim ao mundo: para dar testemunho da verdade”? (Jo 18, 37) Com tais palavras pronunciadas diante do juiz, no momento decisivo, foi como se quisesse confirmar, uma vez mais, o que já tinha dito anteriormente: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
No decorrer de tantos séculos e de tantas gerações, a começar pelos tempos dos Apóstolos, não foi acaso o mesmo Jesus Cristo que tantas vezes compareceu ao lado dos homens julgados por causa da verdade? E não foi Ele para a morte, talvez, juntamente com homens condenados por causa da verdade?
Cessa Ele, porventura, de ser continuamente o porta-voz e advogado do homem que vive “em espírito e verdade”? (Cf. Jo 4, 23) Do mesmo modo que não cessa de sê-lo diante do Pai, assim também continua a sê-lo em relação à história do homem. E a Igreja, por sua vez, apesar de todas as fraquezas que fazem parte da história humana, não cessa de seguir Aquele que proclamou: “Aproxima-se à hora, ou melhor, já estamos nela, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade, porque é assim que o Pai quer os seus adoradores. Deus é espírito, e os que O adoram, em espírito e verdade, é que o devem adorar” (Jo 4, 23 s).
(Papa João Paulo II:Carta Encíclica “O Redentor do Homem”)

domingo, 12 de maio de 2013

JOVENS CONECTADOS

A Campanha da Fraternidade neste ano coloca a sociedade, o governo e a Igreja em sinal vermelho. O que estas três esferas têm oferecido aos jovens?
Os jovens passam por uma crise de sentido, de certezas. O que tem sido feito para orientá-los?
Cada vez mais se estabelece relações entre as pessoas a partir do interesse, da indiferença e do utilitarismo. O que tem sido feito para educar as novas gerações de gratuidade?
A publicidade e o mercado criam realidades ilusórias, necessidades que provocam o descontrole do consumismo em crianças, jovens e adultos. O que se tem feito para criar a consciência de um consumo sadio e consciente?
O avanço tecnológico vai garantido maior acesso a internet, aos meios de comunicação e redes sociais. O que se tem dialogado com as crianças, adolescentes e jovens sobre o uso correto desses meios?
Infelizmente, aos poucos vai se perdendo os parâmetros do que é bom e mal, correto e errado.
Muitos jovens perdem o sentido da vida, estão ausentes a dimensão do futuro e da esperança. Assustadoramente, cada vez mais jovens se perdem no álcool, nas drogas e no extermínio de sua própria vida. São eles também, os jovens, vítimas de assassinatos.
O limite, o “não” parece inexistir, pois é tomado como limitação da liberdade e por isso mesmo corre-se o risco com a formação de gerações que desconhecem limites e o respeito aos outros.
Não basta a indicação dos riscos pelos quais enfrentam a juventude. Jovem bem orientado não é manipulado, pois é capaz de assumir suas decisões com determinação. É capaz de se colocar diante do mundo, de suas solicitações com uma nova postura: não se deixar levar somente pelo que está na moda e na “boca da galera”. Sabe utilizar as redes sociais com discernimento e limite. Vê na família o porto seguro, o lugar do aconchego, do carinho e da formação de valores.
O jovem sabe que sua vida está interligada ao destino das outras pessoas e ao futuro da humanidade. Sabe que a fé em Deus e a sua participação na Igreja são tesouros preciosos, do qual não se pode abrir mão.
“A Igreja olha para os jovens com esperança”. (Bento XVI). Além de serem esperança, os jovens são heróis dos tempos pós-modernos; capazes de superarem as injustiças e corrupção, de serem fermentos em meio aos idealismos, de defenderem o bem comum, de promoverem o diálogo e o encontro, de serem autênticos e participativos, de preservarem e cultivarem a fé, o amor a Deus e ao próximo… Cada dia mais os jovens são convocados a serem protagonistas de uma sociedade mais justa, fraterna, inspirada no Evangelho: a CIVILIZAÇÃO DO AMOR. Fica o conselho de um pai espiritual aos jovens: “Permiti que o mistério de Cristo ilumine toda a vossa pessoa! Então, podereis levar aos vários ambientes aquela novidade que pode mudar relacionamentos, as instituições e as estruturas, para edificar um mundo mais justo e solidário, animado pela busca do bem comum. Não cedais a lógicas individualistas e egoístas! Que vos conforte o testemunho de muitos jovens que alcançaram a meta da santidade.” (Bento XVI)
(Geraldo Trindade - Bacharel em Filosofia, cursa Teologia no Seminário Arquidiocesano de Mariana)

MENSAGEM DO DIA DAS MÃES


HOMENAGEM A TODAS AS MÃES

MÃE...
Mãe carinhosa, mãe dengosa
Mãe amiga, mãe irmã
Mãe sem ter gerado é a mãe de coração

Mãe solidão,
Mãe de muitos, mãe de poucos
Mãe de todos nós, Mãe das mães
Mãe dos filhos
Mãe-pai: duas vezes mãe

Mãe lutadora e companheira
Mãe educadora, mãe mestra
Mãe analfabeta, sábia mãe
Mãe dos simples e dos pobres
Mãe dos que nada têm e dos que tudo têm
Mãe do silêncio, mãe comunicação

Mãe dos doentes e dos sãos
Mães dos que plantam e dos que colhem
Mãe de quem nada fez e de quem compra feito

Mãe de quem magoou e de quem perdoou
Mãe rica, mãe pobre
Mãe dos que já foram, mãe dos que ficaram
Mãe dos guerreiros e dos guerreados

Mãe que sorri, mãe que chora
Mãe que abraça e afaga
Mãe presente, mãe ausente
Mãe do sagrado, mãe da luz
Mãe de Jesus e mãe nossa.

Mãe, simplesmente mãe.




domingo, 5 de maio de 2013

REFLEXÃO SOBRE O DÍZIMO


        O que é o dízimo?
            O dízimo é prova de gratidão para com Deus, de quem tudo recebemos; é devolução a Deus, por meio da Igreja, de um pouco do muito que Ele nos dá; é contribuição para a comunidade, da qual fazemos parte pelo batismo; é partilha que nasce do amor aos irmãos e irmãs, especialmente em relação aos empobrecidos.
            Foi a Igreja que inventou o dízimo?
            Não. O dízimo nasceu espontaneamente do coração humano, muito antes da Igreja ser instituída por Jesus. Já no Antigo Testamento, o dízimo era uma das formas pela qual o povo honrava a Deus e sustentava a comunidade (Leia: Gn 14,18-20; 28, 20-22; Nm 18,25-32; Dt 12,6.11.17; Lv27,30-33; Tb 1,6-8; Ml 3,8-10).
            Quanto deve-se dar de dízimo?
            O ideal e correto e que cada cristão devolva a Deus, através da comunidade dez por cento do seu ganho mensal. Os Bispos do Brasil, contudo, tendo em vista a situação de miséria da maioria das famílias brasileiras, aconselham que se dê de dois a três por cento do que se ganha. Que pode, porém, deve chegar ao costume bíblico, ou seja, a dez por cento.
            A cada quanto tempo deve-se contribuir com o dízimo?
            O ideal é que o dízimo seja oferecido mensalmente. Assim, é possível a comunidade organizar-se, prevendo as entradas de cada mês, a não ser que tem sua renda mensal como o pessoal da zona rural.
            Tem importância o quanto se dá de dízimo?
            Sim, tem muita importância o quanto se dá de dizimo, já que cada cristão deve dar o correspondente à sua generosidade. O justo é que cada um dê de acordo com suas possibilidades, sem sacrificar a família, mas também não estamos sendo justos diante de Deus se oferecermos apenas o que nos sobra, somente os restos. Dízimo é devolução e partilha, e não esmola!
Seja um dizimista justo e consciente, devolvendo a Deus o que é de Deus!

PALAVRA DO PADRE

Queridos paroquianos, estamos adentrando ao mês de maio, carregado de tantas simbologias, pois, é o mês de Maria, no qual celebramos várias festas de Nossa Senhora, e o mês das mães. E, o Santuário de Nossa Senhora da Estrela d’Alva, estará em festa celebrando a sua padroeira, com a quermesse e o tríduo, que será celebrado nos domingos que antecedem a grande festa. Contamos com a participação e a perseverança de todos nos trabalhos da quermesse como nas celebrações que são sempre bem preparadas pelas equipes da comunidade.
            Para nossa alegria, nesse mês celebramos também as grandes do tempo pascal, que são as solenidades da Ascensão do Senhor, Pentecostes, Santíssima Trindade e a Festa de Corpus Christi, que nos ajudam a viver o mistério da nossa fé.
Lembrando de uma figura tão especial que marca a existência de todo o ser humano, não podemos esquecer de nossas mães, sem elas não estaríamos aqui. Celebrar as mães é celebrar a vida, é celebrar sua presença amorosa no lar, presença que acolhe, cuida, educa e ajuda a crescer.
No mês das Mães queremos cumprimentar e agradecer a todas as mulheres deste imenso Brasil e de nossa comunidade que assumem e vivem com dedicação e responsabilidade sua vocação materna, que se realiza de diversas maneiras, seja no cuidado dos próprios filhos, seja na acolhida e adoção de outros, seja nos diversos trabalhos e ministérios realizados em nossas igrejas, seja na vida consagrada, que, ao renunciar a maternidade biológica, pelo Reino de Deus, não abdica da maternidade espiritual, mas a realiza ao entregar toda a vida ao serviço de tantas crianças. Que Deus Pai, por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, derrame suas bênçãos sobre todas as mães do nosso Brasil.
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Padre Claudemir Ortunho