O NAMORO...
O namoro que brota entre dois jovens é sempre acompanhado da mentalidade que ambos trazem consigo. Quando estes possuem uma concepção humana frágil, inegavelmente o relacionamento será igualmente frágil e possibilitará o aprofundamento das negatividades de alguns aspectos já decadentes.
A fase do
namoro, ideal e moralmente objetivo, é um período excepcional para o
conhecimento de duas pessoas, geralmente jovens, de sexo oposto. O namoro é um
período na vida dos namorados que lhes permite se conhecerem melhor. Isso é
fundamental para o alicerce de uma nova família que se quer sólida.
A prática do
namoro evoluiu muito nas últimas quatro décadas. Não foi uma evolução ruim.
Afinal, não dá para pensar o namoro nos moldes das primeiras décadas do século
passado. Com a abertura dos últimos tempos e a igualdade de direitos
estabelecida entre o homem e a mulher, bem como a quebra do tabu que circundava
a questão sexual, abriu-se as portas para uma nova prática do romance amoroso
entre os namorados. O erro não está na abertura, mas no mau uso da liberdade,
face à mentalidade do descartável que está tomando conta da sociedade.
O que fazer
para viver o namoro coerente e de maneira cristã? Olhar para Jesus Cristo, o
modelo antropológico perfeito. Olhar para o testemunho de tantos casais que
vivem o namoro correto e santamente. Não tenho dúvidas, os casais de namorados
que viveram santamente o seu namoro viverão santamente o seu casamento. Afinal,
a conquista da felicidade não se dá sem sacrifício, renúncia e entrega
consciente. Onde há o amor não há a dor. “Felizes os puros de coração porque
verão a Deus” (Mt. 5, 8).
Prezados
jovens cristãos, sejam vocês o alicerce da construção da “civilização do amor”
(Paulo VI) e da concretização de uma vida feliz a partir da santidade e do
respeito à pessoa do outro. Deus os abençoe.
(Fonte: partes do texto
de Dom Adair, Bispo de Rubiataba – GO)
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