O
dízimo é prova de gratidão para com Deus, de quem tudo recebemos; é devolução a
Deus, por meio da Igreja, de um pouco do muito que Ele nos dá; é contribuição
para a comunidade, da qual fazemos parte pelo batismo; é partilha que nasce do
amor aos irmãos e irmãs, especialmente em relação aos empobrecidos.
Foi
a Igreja que inventou o dízimo?
Não.
O dízimo nasceu espontaneamente do coração humano, muito antes da Igreja ser
instituída por Jesus. Já no Antigo Testamento, o dízimo era uma das formas pela
qual o povo honrava a Deus e sustentava a comunidade (Leia: Gn 14,18-20; 28,
20-22; Nm 18,25-32; Dt 12,6.11.17; Lv27,30-33; Tb 1,6-8; Ml 3,8-10).
Quanto
deve-se dar de dízimo?
O
ideal e correto e que cada cristão devolva a Deus, através da comunidade dez
por cento do seu ganho mensal. Os Bispos do Brasil, contudo, tendo em vista a
situação de miséria da maioria das famílias brasileiras, aconselham que se dê
de dois a três por cento do que se ganha. Que pode, porém, deve chegar ao
costume bíblico, ou seja, a dez por cento.
A
cada quanto tempo deve-se contribuir com o dízimo?
O
ideal é que o dízimo seja oferecido mensalmente. Assim, é possível a comunidade
organizar-se, prevendo as entradas de cada mês, a não ser que tem sua renda
mensal como o pessoal da zona rural.
Tem
importância o quanto se dá de dízimo?
Sim,
tem muita importância o quanto se dá de dizimo, já que cada cristão deve dar o
correspondente à sua generosidade. O justo é que cada um dê de acordo com suas
possibilidades, sem sacrificar a família, mas também não estamos sendo justos
diante de Deus se oferecermos apenas o que nos sobra, somente os restos. Dízimo
é devolução e partilha, e não esmola!
Seja um dizimista justo
e consciente, devolvendo a Deus o que é de Deus!
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