“Concílio
é fruto do Espírito, mas permanece inaplicado”, afirma Papa Francisco...
No dia 16 de abril,
Bento XVI completou 86 anos e Papa Francisco o lembrou no início da missa
celebrada em sua residência, na Casa Santa Marta.
“Oferecemos-lhe a
Missa, para que o Senhor esteja com ele, o conforte e lhe dê muito consolo”.
Na homilia, o
comentário da primeira leitura do dia: o martírio de Santo Estevão, que antes
de ser lapidado anunciou a Ressurreição de Cristo e advertiu para a resistência
ao Espírito Santo. O Papa repetiu que mesmo em meio de nós, ainda existe esta
resistência.
“Ao que parece, hoje o
Espírito Santo nos incomoda, porque nos incentiva, empurra a Igreja para que vá
adiante. E nós queremos que ele adormeça, queremos domesticá-lo, e isto não é
bom porque Ele é Deus e é a força que nos consola, a força para prosseguirmos.
Mas seguir avante dificulta… a comodidade é melhor!”.
“Hoje – prosseguiu o
Papa – aparentemente estamos todos contentes com a presença do Espírito Santo,
mas não é assim. Por exemplo, vamos pensar no Concílio:
“O Concílio foi uma
linda obra do Espírito Santo. Pensamos no Papa João XXIII: um pároco bom,
obediente ao Espírito Santo. Mas depois de 50 anos, fizemos tudo o que o
Espírito Santo nos disse no Concílio? Não. Comemoramos este aniversário,
erguemos um monumento, mas desde que não incomode. Nós não queremos mudar, e o
pior: alguns querem voltar atrás. Isto é ser teimoso, significa querer
domesticar o Espírito Santo; ser tolo, de coração lento”.
Francisco ressaltou que
o mesmo acontece em nossas vidas pessoais e exortou: “Não oponhamos resistência
ao Espírito. É Ele que nos liberta. Caminhemos na estrada da docilidade do
Espírito Santo, no caminho da santidade da Igreja!”.
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